O poeta sonhador, nunca foi cronometrado.
Relógio mesmo, pra ele, melhor seria…parado!
Tanto se alheia, ao compor, horas lhe estão a serviço,
Assume consigo próprio, esse grande compromisso.
Se nos braços de Morfeu, ele dorme e também sonha,
Ninguém há, se o conhecer, que a acordá-lo se proponha.
Amanhece… e o poema, nasce em nova inspiração,
Que os anjos então sopraram, dentro do seu coração.
Quer dormindo ou acordado, o poeta é sonhador.
Quer esteja ele sofrendo, ou varadinho de amor.
Na dor, podemos provar – isso sempre foi falado
Tempo não passa; e o relógio, fica, parece, parado.
Mas a alegria dá conta, das horas, com tal presteza,
Que rapidamente voam, pra nossa grande tristeza!
♦ Mìrian Warttusch
(Imagem: Pesquisa no Google)
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